sábado, 25 de outubro de 2025

Lançamentos do Rock Inglês - Outubro de 2025

Aqui estão alguns dos principais lançamentos de rock inglês previstos para outubro de 2025:

Richard Ashcroft – Lovin' You
Lançamento: 10 de outubro
O sétimo álbum solo de Ashcroft, conhecido por seu trabalho com o The Verve, apresenta uma abordagem mais romântica e introspectiva. O single de estreia, "Lover", foi lançado em maio. 

Idlewild – Idlewild
Lançamento: 3 de outubro
O décimo álbum da banda escocesa traz uma sonoridade coesa e madura, com influências do indie rock britânico clássico. O vocalista Roddy Woomble contribuiu para a composição e arte do álbum. 

Creeper – Sanguivore II: Mistress of Death
Lançamento: 31 de outubro
A sequência do álbum de 2023 da banda inglesa mistura elementos de horror gótico com rock teatral. Singles como "Headstones" e "Blood Magick (It's a Ritual)" já foram lançados.

Florence and the Machine – Everybody Scream
Lançamento: 31 de outubro
O sexto álbum da banda liderada por Florence Welch explora temas de misticismo e introspecção emocional, com influências de folk e horror. A faixa-título foi lançada como single principal. 

Ashnymph – Singles "Saltspreader" e "Mr Invisible"
Lançamentos: Outubro
A nova banda britânica mistura rock alternativo com influências de música eletrônica e psicodélica. Os singles foram bem recebidos pela crítica especializada. The Guardian

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Lançamentos do Rock Americano - Outubro 2025

 
Lançamentos de rock americano em outubro de 2025:

Principais lançamentos de álbuns de rock dos EUA

Artista / Banda Álbum Data Comentário
AFI Silver Bleeds the Black Sun... 3 de outubro de 2025 O 12º álbum de estúdio da banda. Mistura post-punk / gothic rock com uma estética mais sombria. (Wikipedia)
Thrice Horizons/West 3 de outubro de 2025 Alternativa / post-hardcore. Retorno bastante aguardado. (Wikipedia)
Rocket R Is for Rocket 3 de outubro de 2025 Álbum de estreia, com guitarras fortes e uma produção que remete ao rock alternativo dos anos 90. (Wikipedia)

Lançamentos recentes e previstos de rock / gêneros próximos nos EUA para outubro de 2025:


Alguns destaques

Artista / Banda Álbum / Single Data Observações
Yellowcard Better Days 10 de outubro de 2025 Novo álbum dos EUA, após reunião da banda. (Wikipedia)
All Time Low Everyone’s Talking! 17 de outubro de 2025 Pop-punk / rock alternativo americano. (Wikipedia)
Michael Schenker Group Don’t Sell Your Soul 3 de outubro de 2025 Clássico / hard rock. (New Releases Now)
Pavlov’s Dog Wonderlust 3 de outubro de 2025 Rock progressivo / clássico. (New Releases Now)

Principais lançamentos de outubro de 2025

Data Artista / Banda Álbum / EP / Single Observações
3 de outubro Michael Schenker Group Don’t Sell Your Soul Um novo álbum no estilo hard rock / clássico. (New Releases Now)
3 de outubro Pavlov’s Dog Wonderlust Rock clássico / prog rock. (New Releases Now)
10 de outubro All Time Low Everyone’s Talking! Pop-punk / rock alternativo. (Loudwire)
10 de outubro (Diversos) Lançamentos de rock / metal diversos Na lista de “Hard Rock + Metal Album Release Calendar” aparecem vários lançamentos no gênero rock/metal para esse dia. (Loudwire)
17 de outubro 84 Tigers Nothing Ends Aparece na lista de lançamentos de metal/rock para outubro. (Loudwire)
31 de outubro Creeper Sanguivore II: Mistress of Death Mistura de rock gótico / teatral — embora a banda seja britânica, aparece nas listas de lançamentos rock/metal. (Loudwire)
10 de outubro (CD/LP) Dropkick Murphys For the People (edição física) O álbum já estava disponível digitalmente, mas a versão física sai em 10 de outubro. (Wikipedia)
10 de outubro Arch Enemy Blood Dynasty (edição deluxe) Parte dos lançamentos metal/rock listados para esse dia. (Loudwire)


quarta-feira, 8 de outubro de 2025

U2 - Rattle and Hum

U2 - Rattle and Hum
O U2 está até hoje por aí, então é normal as pessoas não o verem apenas como um grupo de rock da década de 80. Bono conseguiu sempre manter o nome da banda na ordem do dia, seja inserindo o grupo para tocar em shows apoteóticos, seja defendendo as boas causas na TV e nos noticiários. Sua personalidade política ajudou muito nesse processo. Hoje o grupo é bastante reverenciado como um dos maiores da história do Rock mas houve época em que o U2 era considerado mais um daqueles grupos de rock que somem após algum tempo. Acompanhei toda a carreira de Bono e cia e meu primeiro disco da banda foi justamente esse duplo “U2 – Rattle and Hum”, uma bela trilha sonora do documentário de mesmo nome que mostrava uma das concorridas turnês do grupo irlandês nos EUA durante a década de 80. O repertório é dos melhores pois é formado por alguns dos maiores sucessos do conjunto. Assim tempos faixas que foram gravadas ao vivo, no calor das apresentações pela América afora e outras que foram registradas em estúdio. Esse último pacote de canções é o que há de melhor dentro do álbum. Isso porque o U2 foi até Memphis, um dos berços do Rock e seus integrantes fizeram questão de gravar na lendária Sun Records, a pequena gravadora que revelou Elvis Presley para o mundo.

Como se não bastasse o disco ainda conta com a preciosa participação de Bob Dylan na canção "Love Rescue Me", uma balada com toques de blues choroso. E o que dizer do encontro com o mito B.B. King na maravilhosa  "When Love Comes to Town"? A essência do mais genuíno Blues americano está aqui, com pitadas do som irlandês do U2. A mistura se revela das mais felizes e marcantes. Para finalizar o U2 reuniu um fantástico coro vocal feminino negro, formando no bairro do Harlem em Nova Iorque, para gravar a faixa “"I Still Haven't Found What I'm Looking For" ao vivo no templo do Madison Square Garden. Como se vê o U2 foi fundo nas raízes da música americana, resgatando o que há de mais autêntico em sua musicalidade. Para fechar com chave de ouro só faltava mesmo os Beatles. E eles estão lá também, numa versão envenenada de Helter Skelter. Perfeita a nova releitura de uma das mais significativas canções do quarteto de Liverpool. Não diria que é o melhor disco do U2 pois essa afirmação seria temerária uma vez que esse é um grupo de rock que já passou por tantas fases e vertentes que fica até complicado classificar algo como o melhor. Mesmo assim posso dizer que “Rattle and Hum” é certamente um dos melhores momentos desses irlandeses que pelo menos nessa turnê se sentiram como verdadeiros ianques fundadores do mais popular gênero musical da história.

U2 – Rattle and Hum (1988)
Helter Skelter
Van Diemen's Land
Desire
Hawkmoon 269
All Along the Watchtower
I Still Haven't Found What I'm Looking For
Freedom for My People
Silver and Gold
Pride (In the Name of Love)
Angel of Harlem
Love Rescue Me
When Love Comes to Town
Heartland
God Part II
The Star Spangled Banner
Bullet the Blue Sky
All I Want Is You
 
Pablo Aluísio.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

A-ha - Scoundrel Days

Segundo disco do A-ha. O primeiro álbum como todos sabemos fez bastante sucesso mas nada se compararia ao que aconteceria nesse segundo disco. Lançado nos EUA em 1986 o grupo logo estourou novamente nas paradas, abrindo mais portas na América para eles. Não é para menos pois "Scoundrel Days" está cheio de grande sucessos com destaque para a simbólica e nostálgica "Cry Wolf", que até hoje arrepia por seu refrão pegajoso e marcante. Outro ponto que ajudou muito o A-ha por essa época foi o advento da popularidade do canal MTV.

Hoje em dia ela está em baixa por uma série de fatores (inclusive no Brasil está literalmente fechando suas portas) mas na década de 80 a MTV era o canal que todo jovem sintonizava. O A-ha assim surgiu como algo exótico e diferente, afinal os americanos não sabiam (como ainda hoje não sabem) o que era a Noruega ou onde ela ficava no mapa. Só sabiam que era um país muito frio e distante que conquistava as paradas americanas através desse trio de caras de nomes pra lá de esquisitos. Com as portas abertas o grupo aproveitou cada espaço, cada programa na TV americana para ganhar fama e divulgar de quebra sua música. Tanta divulgação surtiu efeitos bem positivos pois esse é seguramente um dos discos do A-ha com o maior número de hits FM da história do grupo.

Todas as faixas são destaques, de uma forma ou outra. A canção título é uma balada muito bem escrita, seguindo a tendência de dar nome ao disco como aconteceu em seu primeiro álbum. Gosto muito dos arranjos inspirados de "October" e "The Swing of Things". O mesmo pode-se dizer da simpática e cativante "Maybe, Maybe" que me lembra e muito o clima descontraído e levemente despretensioso das músicas dos anos 50. A canção mais marcante é certamente "Cry Wolf" mas gostaria de chamar a atenção para a diferente "Manhattan Skyline" que em minha opinião é uma das gravações mais simbólicas do som que se fazia na década de 80. Arranjos, letras, tudo nos remete para aqueles anos. Sinal que o som do A-ha ficou datado? Não diria isso, na verdade é apenas a prova que a música que eles fizeram cativou bastante, mesmo após tantos anos, afinal de contas você só se lembrará daquilo que realmente ficou gravado em sua memória não é mesmo? Maior prova que o A-ha não é uma banda descartável como se diz por ai não há.

A-ha - Scoundrel Days (1986)
Scoundrel Days
The Swing of Things
I've Been Losing You
October
Manhattan Skyline
Cry Wolf
We're Looking for the Whales
The Weight of the Wind
Maybe, Maybe
Soft Rains of April

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

A-ha - 10 Curiosidades sobre Scoundrel Days

A-ha - 10 Curiosidades sobre Scoundrel Days
1. Segundo álbum, mas com um tom bem mais sombrio
Lançado em 6 de outubro de 1986, Scoundrel Days foi o segundo disco do A-ha, sucedendo o sucesso estrondoso de Hunting High and Low (1985). Ao contrário do primeiro, que tinha uma sonoridade mais pop e otimista, este traz letras mais introspectivas e climas sombrios, refletindo a pressão da fama e o cansaço da turnê mundial.

2. O título vem de uma música sobre desesperança
A faixa-título, Scoundrel Days, abre o álbum e fala sobre um mundo em colapso, com uma sensação quase apocalíptica. O próprio Morten Harket disse que ela representa o estado mental da banda na época — “um mundo bonito, mas perigoso”.

3. Mistura de tecnologia e melancolia
O álbum marca uma evolução na produção: o A-ha usou sintetizadores de ponta da Roland e Fairlight, misturados a guitarras e baterias reais. Isso criou o som característico do disco — sintético, mas emocional.

4. “Manhattan Skyline” tem duas metades distintas
Uma das canções mais queridas do álbum, Manhattan Skyline, começa como uma balada suave e de repente explode num rock pesado, com guitarras agressivas. Essa ideia veio de Magne Furuholmen (tecladista), que quis fundir duas músicas diferentes que a banda tinha começado separadamente.

5. “Cry Wolf” foi um dos singles de maior sucesso
Lançada como single, Cry Wolf alcançou o Top 10 em vários países europeus e até hoje é uma das mais tocadas em shows. Curiosamente, o título foi inspirado na fábula do “menino que gritou lobo”, simbolizando a perda da inocência.

6. Morten gravou vocais em apenas uma tomada
O vocal de Morten Harket em I’ve Been Losing You foi, segundo relatos de Alan Tarney (produtor), feito em uma única tomada. A potência e emoção da performance impressionaram até os engenheiros de som do estúdio.

7. Capa com atmosfera de pintura norueguesa
A capa foi criada por Jørgen Harre, com design de Kjell Torriset, artista norueguês que também trabalhou em Stay on These Roads. O visual lembra uma paisagem fria e melancólica, refletindo bem o clima do disco.

8. Mais sucesso na Europa do que nos EUA
Apesar do A-ha ainda ser associado ao hit Take On Me nos Estados Unidos, Scoundrel Days teve muito mais sucesso na Europa, onde consolidou a banda como um grupo artístico, não apenas “de um hit só”.

9. Um álbum “de amadurecimento”
Muitos críticos e fãs o consideram o melhor álbum da carreira do A-ha — o momento em que o trio deixou de ser um fenômeno teen para se tornar uma banda madura, experimental e autêntica.

10. Várias músicas permanecem no repertório ao vivo
Até hoje, I’ve Been Losing You, Cry Wolf e Manhattan Skyline estão entre as mais tocadas nos shows. Elas mostram o equilíbrio perfeito do A-ha entre melodia pop e melancolia escandinava.

domingo, 5 de outubro de 2025

A-ha - Discografia Comentada

Discografia Comentada - A-ha
A-ha – Hunting High and Low (1985)
Disco de estreia do A-ha. Eles assinaram com a Warner Bros, uma grande gravadora e não decepcionaram nas paradas. Com o clip de "Take on Me" passando na MTV, numa bem feita mistura de animação e pessoas reais, o grupo conquistou o mercado americano. Inclusive um fato curioso é saber que esse álbum continua sendo até hoje o maior sucesso do A-ha nos Estados Unidos. Além da música já citada se tornaram hits as faixas "Hunting High and Low" e "The Sun Always Shines on T.V.". / A-ha – Hunting High and Low (1985): Take on Me / Train of Thought / Hunting High and Low / The Blue Sky / Living a Boy's Adventure Tale / The Sun Always Shines on T.V. / And You Tell Me / Love Is Reason / I Dream Myself Alive / Here I Stand and Face the Rain.

A-ha - Scoundrel Days (1986)

Um ano após o sucesso do primeiro disco o A-ha chegou no mercado com seu tão esperado segundo álbum de inéditas. O maior sucesso desse LP foi a faixa "Cry Wolf" que invadiu as rádios de todo o mundo. A balada tema do álbum, a introspectiva "Scoundrel Days" também fez sucesso. Esse disco se destacou também pela quantidade de hits nas rádios, com especial atenção para as faixas "Maybe, Maybe", "October", "he Swing of Things" e "I've Been Losing You". Se formos analisar bem quase todo o disco fez sucesso. Incrível!  / A-ha - Scoundrel Days (1986): Scoundrel Days / The Swing of Things / I've Been Losing You / October / Manhattan Skyline / Cry Wolf / We're Looking for the Whales / The Weight of the Wind / Maybe, Maybe / Soft Rains of April.

A-ha - Stay On These Roads (1987)

Terceiro álbum oficial do trio. Esse disco também foi farto em hits. A canção "The Living Daylights" entrou na trilha sonora de um filme de James Bond. "You Are the One" é até hoje lembrada como um dos maiores sucessos do A-ha. "The Blood That Moves the Body" é outro destaque e a balada tema "Stay On These Roads" cansou de tocar nas festas e bailes da época. Esse foi o último disco de grande sucesso mundial da discografia do A-ha. / A-ha - Stay On These Roads (1987): Stay on These Roads / The Blood That Moves the Body / Touchy! / This Alone Is Love / Hurry Home / The Living Daylights / There's Never a Forever Thing / Out of Blue Comes Green  / You Are the One / You'll End up Crying.

A-ha - East of the Sun, West of the Moon (1990)
Com o fim dos anos 80 o A-ha deu adeus ao seu período de maior sucesso musical. A pop music tomava outros rumos e o grupo procurou por novas musicalidades. Esse é um disco com sabor de fim de festa mesmo, onde apenas duas faixas se tornaram hits. "Crying in the Rain" era um cover de uma antiga música dos anos 50, da dupla The Everly Brothers. A versão do A-ha ficou muito bonita e caprichada. "Early Morning" também fez sucesso, mas em menor escala. Nenhuma das outras faixas do disco, por melhores que fossem, viraram sucesso. / A-ha - East of the Sun, West of the Moon (1990) Crying in the Rain / Early Morning / I Call Your Name / Slender frame / East of the sun / Sycamore leaves / Waiting for Her / Cold River / The Way We talk / Rolling Thunder / (Seemingly) Nonstop July.

A-ha - Memorial Beach (1993)
Pessoalmente considero um dos melhores discos do A-ha, só com músicas e melodias belas e bonitas, porém comercialmente o disco não fez sucesso. Nenhuma faixa se sobressaiu no mercado mundial, nas paradas de sucesso. A gravadora até se esforçou para divulgar "Dark Is the Night for All" (Linda faixa do disco) e "Move to Memphis", mas sem maiores resultados. Como o disco não fez o sucesso esperado o grupo resolveu dar um tempo. Eles não se separaram, mas ficaram anos sem gravar nada de novo nos estúdios.  / A-ha - Memorial Beach (1993): Dark Is the Night for All / Move to Memphis / Cold as Stone / Angel in the Snow / Locust / Lie Down in Darkness / How Sweet It Was / Lamb to the Slaughter / Between Your Mama and Yourself / Memorial Beach.

A-ha - Minor Earth Major Sky (2000)
Depois de sete anos sem lançar nada o A-ha retornou ao mercado. O vinil havia morrido e agora todos os seus lançamentos chegariam nas lojas no formato CD. Esse aqui foi seu álbum de retorno, que ficou conhecido pelos fãs como o álbum do avião no deserto do A-ha. A sonoridade musical mudou bastante e esse trabalho tem um estilo todo diferenciado. Pessoalmente gostei do resultado. Circulou apenas entre os fãs do grupo. Foi elogiado pela crítica, mas novamente não fez qualquer sucesso comercial. Foi um bom retorno apenas. / Minor Earth Major Sky (2000): Minor Earth Major Sky / Little Black Heart / Velvet / Summer Moved On / The Sun Never Shone That Day / To Let You Win / The Company Man / Thought That It Was You / I Wish I Cared / Barely Hanging On / You'll Never Get Over Me / I Won't Forget Her / Mary Ellen Makes the Moment Count / Summer Moved On (remix) / Minor Earth Major Sky (remix) / Velvet (Stockholm mix).

A-ha - Lifelines (2002)
Álbum forte, muito bem gravado, com músicas excelentes. Virou hit no norte da Europa, vendendo muito bem nos mercados da Alemanha, Holanda, países escandinavos e algumas ex-repúblicas soviéticas. Porém foi um sucesso, como se pode ver, bem local, não chegando ao resto do mundo, que aliás só fez perder um dos trabalhos mais consistentes dessa banda da Noruega. / A-ha - Lifelines (2002): 1. Lifelines / 2. You Wanted More / 3. Forever Not Yours / 4. There's a Reason for It / 5. Time & Again / 6. Did Anyone Approach You? / 7. Afternoon High / 8. Oranges on Appletrees / 9. A Little Bit / 10. Less Than Pure / 11. Turn the Lights Down / 12. Cannot Hide / 13. White Canvas / 14. Dragonfly / 15. Solace.

A-ha - Foot of The Mountain (2009)
Para o público em geral esse lançamento do A-ha passou em brancas nuvens. Eles já não eram os adolescentes bonitinhos dos anos 80, algo que os fez se tornarem famosos no mundo todo. Agora, músicos experientes, eles se voltaram mais para o lado artístico de seu trabalho. É outro belo CD do trio, com faixas muito bem compostas e gravadas. Um primor musical certamente. Se não fez o sucesso esperado, isso é realmente de menor importância.  / A-ha - Foot of The Mountain (2009): The Bandstand / Riding The Crest / What There Is / Foot Of The Mountain / Real Meaning / Shadowside / Nothing Is Keeping You Here / Mother Nature Goes To Heaven / Sunny Mystery / Start The Simulator.

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de outubro de 2025

Madonna - Like a Virgin

Madonna - Like a Virgin 
Madonna volta ao Brasil agora e por essa razão resolvi escrever um pouco sobre o disco que a transformou na estrela que ainda é hoje em dia. Like a Virgin é o álbum da vida de Madonna. Seu primeiro disco é interessante mas ela ainda surgia muito crua e inexperiente. Em Like a Virgin porém veio a grande transformação em superstar. Era os anos 80 e quando mais exagerado fosse o visual e os sintetizadores melhor. Uma dose de polêmica também era muito bem-vinda. Pois bem, Like a Virgin tinha tudo isso em doses generosas. Madonna se aliou ao produtor Nile Rodgers e ele conseguiu com raro brilhantismo transformar as ideias de Madonna para o disco em um LP muito bem produzido, com raro faro para estourar nas paradas. Cada música foi exaustivamente trabalhada por Rodgers. A intenção era obviamente alcançar um estouro de vendas e ele ao lado de sua artista conseguiu isso. Like a Virgin vendeu 35 milhões de cópias, um número praticamente inimaginável para as cantoras de hoje em dia. Na época não havia pirataria, nem internet, assim quem quisesse ouvir Madonna tinha que necessariamente comprar o vinil nas lojas. Hoje em dia o tal LP é algo estranho para as novas gerações mas para os jovens da década de 80 ele era a única alternativa para ouvir seus ídolos.

Como não poderia deixar de ser o álbum Like a Virgin é lotado de hits. "Material Girl", "Like a Virgin", "Into the Groove" (que foi incluída depois em uma segunda tiragem do disco), "Over and Over","Shoo-Bee-Doo" e "Dress You Up". Essas faixas tocavam o tempo todo, em todas as rádios, o dia inteiro. É literalmente impossível alguém que tenha vivido na década de 80 que não conheça todas elas."Material Girl" e "Like a Virgin" trazem a essência de Madonna. As letras falam de uma nova mulher, mais livre, dona de si, que deixa as amarras moralistas de lado para assumir um lado mais feminino, mais despudorado até. A própria Madonna usava "Like a Virgin" como uma paródia para os costumes e tabus sexuais da época. A virgindade, a suposta pureza que a sociedade exigia das mulheres, tudo isso era satirizado pela cantora. Nem preciso dizer que esse tipo de mensagem, aliada a um visual ousado e uma campanha muito bem pensada de marketing por parte da Warner, transformaram Madonna em um sucesso musical só comparado na época a Michael Jackson, que vinha de seu ultra sucesso "Thriller" (falaremos sobre ele em breve aqui no blog). O curioso é que muitos diziam que Madonna definitivamente não iria durar muito, que era uma estrela juvenil que logo seria esquecida. O tempo provou que ela tem uma forte resistência aos modismos e às modas musicais que vão e vem. De fato Madonna sobrevive. Hoje em dia ainda é considerada uma estrela, mesmo após tantos anos desse seu "Like a Virgin".  Por essa razão se você estiver mesmo a fim de entender Madonna em sua mais pura essência não deixe de ouvir Like a Virgin. Um disco fundamental nesse aspecto.

Madonna - Like a Virgin (1984)
Material Girl / Angel / Like a Virgin / Over and Over / Love Don't Live Here Anymore / Into the Groove / Dress You Up / Shoo-Bee-Doo / Pretender / Stay.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Madonna

Guia completo sobre Madonna, uma das artistas mais influentes e icônicas da história da música pop:

🎤 Madonna – Biografia da Cantora

Nome completo: Madonna Louise Ciccone
Nascimento: 16 de agosto de 1958, Bay City, Michigan (EUA)
Profissão: Cantora, compositora, atriz, produtora musical e empresária
Apelido: Rainha do Pop

Madonna cresceu em uma família católica de ascendência italiana. Sua mãe morreu quando ela tinha apenas 5 anos, o que marcou profundamente sua infância. Desde jovem, Madonna destacou-se pela determinação e independência. Mudou-se para Nova York em 1978, com apenas 35 dólares no bolso, para seguir carreira na dança, antes de se tornar uma das maiores estrelas da música mundial.

Seu estilo provocador, a reinvenção constante da imagem e a mistura de gêneros musicais fizeram dela um símbolo cultural global desde os anos 1980.


💿 Principais Álbuns de Estúdio (com ano de lançamento)

  1. Madonna (1983)

  2. Like a Virgin (1984)

  3. True Blue (1986)

  4. Like a Prayer (1989)

  5. Erotica (1992)

  6. Bedtime Stories (1994)

  7. Ray of Light (1998)

  8. Music (2000)

  9. American Life (2003)

  10. Confessions on a Dance Floor (2005)

  11. Hard Candy (2008)

  12. MDNA (2012)

  13. Rebel Heart (2015)

  14. Madame X (2019)

💽 Além desses, Madonna lançou inúmeras coletâneas de sucesso, como The Immaculate Collection (1990) e Celebration (2009), que venderam dezenas de milhões de cópias.


🌍 Popularidade e Sucesso Comercial

  • Madonna é a artista feminina mais bem-sucedida comercialmente da história, segundo o Guinness World Records.

  • Estimativa de mais de 300 milhões de discos vendidos mundialmente.

  • Possui mais de 50 singles no Top 10 da Billboard Hot 100, incluindo 12 que alcançaram o 1º lugar.

  • É também uma das artistas com maior número de turnês de sucesso, destacando-se:

    • Blond Ambition Tour (1990)

    • The Girlie Show (1993)

    • Confessions Tour (2006) — recorde de arrecadação para uma artista feminina na época.

  • Reconhecida por reinventar a estética pop e por videoclipes icônicos que moldaram o formato moderno do videoclipe musical.


Polêmicas ao Longo da Vida

Madonna construiu sua carreira desafiando tabus religiosos, sexuais e sociais, o que gerou inúmeros escândalos e debates:

  1. "Like a Virgin" (1984) – Performance provocante nos MTV Awards com vestido de noiva.

  2. "Like a Prayer" (1989) – Videoclipe com símbolos católicos, cruzes em chamas e um santo negro — gerou protestos do Vaticano e perda de patrocínio da Pepsi.

  3. Livro Sex (1992) – Publicação com fotos eróticas e fetichistas, altamente controversa.

  4. Posições políticas e religiosas – Críticas frequentes à Igreja Católica e a governos conservadores.

  5. Adaptação à idade e imagem – Sofreu críticas na mídia por performances sensuais após os 50 anos, que ela sempre rebateu defendendo o empoderamento feminino.

  6. Cirurgias e aparência física – Debate público constante sobre envelhecimento e padrões de beleza.


❤️ Vida Pessoal

  • Casamentos:

    • Casou-se com o ator Sean Penn (1985–1989).

    • Casou-se com o diretor Guy Ritchie (2000–2008).

  • Filhos:

    • Lourdes Maria Ciccone Leon (nascida em 1996, com Carlos Leon).

    • Rocco Ritchie (nascido em 2000, com Guy Ritchie).

    • Adotou quatro crianças do Malawi: David Banda, Mercy James e as gêmeas Estere e Stella.

  • Madonna é também filantropa, tendo fundado a organização Raising Malawi, que apoia crianças carentes no país africano.


🎶 Importância Musical e Cultural

Madonna não é apenas uma cantora — é uma força cultural transformadora:

  • Reinvenção constante: inovou esteticamente em cada fase — do pop dançante dos anos 80 ao eletrônico introspectivo dos 2000.

  • Influência em gerações: inspirou artistas como Britney Spears, Lady Gaga, Beyoncé, Dua Lipa e The Weeknd.

  • Pioneira em videoclipes conceituais e no uso da moda como extensão artística.

  • Empoderamento feminino: quebrou barreiras sobre sexualidade, independência e controle criativo em uma indústria dominada por homens.

  • Reconhecimentos:

    • Induzida ao Rock and Roll Hall of Fame em 2008.

    • Vencedora de 7 Grammy Awards e dezenas de prêmios internacionais.

    • Considerada pela Rolling Stone uma das 100 maiores artistas de todos os tempos.


🕊️ Resumo de Sua Importância

Madonna transformou a música pop em arte performática, combinando som, imagem, provocação e inteligência.
Sua capacidade de reinventar-se tornou-a sinônimo de longevidade artística e liberdade criativa.


quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Michael Jackson – Thriller

Michael Jackson – Thriller 
Só quem viveu os anos 80 consegue ter uma noção completa do impacto que Thriller teve no mundo musical. Esse é um álbum que realmente merece o rótulo de fenomenal. É incrível que um artista como Michael Jackson – que mesmo após o lançamento de seu disco de estréia ainda tentava se desvincular de seu passado no Jackson Five – tenha conseguido atingir tamanho êxito. E não estou falando apenas em sucesso de vendas, já que Thriller foi o álbum mais vendido de todos os tempos, mas sim de sucesso do ponto de vista artístico, musical. Mesmo que você não goste do cantor por causa de seus inúmeros problemas pessoais que o atingiram depois, é quase impossível negar a importância que Thriller teve para o mundo da música nos anos 80. Fruto do trabalho de Michael com o produtor Quincy Jones, Thriller tem um ar de jovialidade e originalidade que até hoje impressiona quem o ouve. Foi o auge de Michael Jackson, a sua obra prima, o pico – que nem ele mais conseguiria atingir depois!

Uma das características que sempre me chamaram atenção em “Thriller” era o incrível número de grandes sucessos presentes em sua seleção musical. Alíás todo o disco foi sucesso, da primeira à última faixa, sem exceções. Eu me recordo bem que nas festinhas de adolescentes da época Thriller era tocado na íntegra porque além de ser um disco extremamente popular não havia faixas ruins ou apagadas – que estavam ali apenas para completar o disco, por exemplo. Pelo contrário, Thriller só tinha sucesso, um atrás do outro, e todas as canções eram extremamente bem trabalhadas e produzidas, mostrando todo o perfeccionismo de Michael Jackson e Quincy Jones nos estúdios. Canções como “Billy Jean”, “Beat It” e a própria “Thriller” viraram verdadeiros hinos de uma geração. Para completar os videoclips (novidade para uma época ainda muito primitiva nesse aspecto) ajudaram a popularizar ainda mais as músicas. Olhando para trás podemos perceber que no fundo “Thriller” foi a glória e a desgraça de Michael Jackson. A glória porque nenhum outro artista conseguiu superá-lo nos números absurdos de cópias vendidas que esse álbum conseguiu alcançar e desgraça porque depois desse avassalador sucesso Michael Jackson nunca mais conseguiu superar o fato dele ter sido literalmente esmagado por sua própria fama e sucesso.

Michael Jackson - Thriller (1982)
1. Wanna Be Startin' Somethin 2. Baby Be Mine 3. The Girl Is Mine 4. Thriller 5. Beat It 6. Billie Jean 7. Human Nature 8. P.Y.T. (Pretty Young Thing) 9. The Lady in My Life.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Discografia Michael Jackson


Aqui está a lista dos álbuns de estúdio de Michael Jackson, em ordem cronológica, com o ano de lançamento:

Discografia Michael Jackson: 
Got to Be There – 1972
Ben – 1972
Music & Me – 1973
Forever, Michael – 1975
Off the Wall – 1979
Thriller – 1982
Bad – 1987
Dangerous – 1991

HIStory: Past, Present and Future, Book I – 1995
(Disco duplo: um com sucessos, outro com músicas inéditas)

Invincible – 2001

👉 Esses são os álbuns de estúdio oficiais de Michael Jackson como artista solo.

Além dos álbuns de estúdio em vida, Michael Jackson também teve álbuns póstumos e diversas coletâneas oficiais lançadas. Aqui vai a lista organizada:

🎶 Álbuns Póstumos

Michael – 2010
(Com faixas inéditas e colaborações com Akon, 50 Cent e Lenny Kravitz)

Xscape – 2014
(Faixas gravadas em diferentes épocas, produzidas com versões modernas e originais)

🎵 Principais Coletâneas Oficiais

Greatest Hits – HIStory, Vol. I – 1995
(Parte do álbum duplo HIStory, trazendo os maiores sucessos até então)

Blood on the Dance Floor: HIStory in the Mix – 1997
(Remixes + 5 músicas inéditas)

Number Ones – 2003
(Coletânea com os maiores sucessos que chegaram ao topo das paradas)

The Essential Michael Jackson – 2005
(Duas partes: anos da Motown + anos Epic/Sony, cobrindo toda a carreira)

King of Pop – 2008
(Coletânea lançada em diferentes países com seleções votadas por fãs)

📀 Resumindo:
Álbuns de estúdio em vida: 10
Álbuns póstumos: 2
Principais coletâneas oficiais: várias, mas destaquei as mais importantes e de maior impacto mundial.