sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Stereophonics - Performance and Cocktails

Stereophonics - Performance and Cocktails
Esse foi o segundo álbum da banda inglesa Stereophonics. Esse disco tem um sabor de nostalgia em meu caso particular porque quando ele foi lançado e estourou nas paradas de sucesso das ilhas britânicas, eu me encontrava em Londres por questões profissionais. Então era mesmo o som que estava no ar na época, tocando nas rádios, nos pubs, em todos os lugares. E o som do grupo estava mesmo alcançando uma maturidade incrível para músicos tão jovens, ainda tentando encontrar um caminho sonoro para se seguir. Eu atribuo esse profissionalismo de certo modo precoce aos produtores Steve Bush e Marshall Bird que sem dúvida fizeram um excelente trabalho. Basta ouvir a sonoridade do álbum para bem perceber isso. 

Outro aspecto digno de nota vem da capa. A foto usada mostra um casal se beijando no lado de fora de uma das prisões de segurança máxima da Inglaterra. É uma foto jornalística que realmente chama a atenção não apenas pela espontaneidade do momento, mas também pelo simbolismo. A garota parece ter o olhar perdido, um tanto melancólico. Na época eu interpretei esse beijo como o último dado antes de seu namorado entrar na prisão. O beijo de despedida de um relacionamento que parece fadado ao fracasso em pouco tempo. Enfim, mais um detalhe dentro desse que é um dos meus discos preferidos do Britpop. 

Stereophonics - Performance and Cocktails (1999)
Roll Up and Shine
The Bartender and the Thief
Hurry Up and Waitde
Pick a Part That's New
Just Looking
Half the Lies You Tell Ain't True
I Wouldn't Believe Your Radio
T-Shirt Sun Tan
Is Yesterday, Tomorrow, Today?
A Minute Longer
She Takes Her Clothes Off
Plastic California
I Stopped to Fill My Car Up

Pablo Aluísio.

Discografia Stereophonics


Discografia Stereophonics
Aqui está a discografia completa do Stereophonics, incluindo álbuns de estúdio, ao vivo e compilações, organizada de forma clara e atualizada até 2025. Em negrito seguem os álbuns que já foram comentados aqui em nosso blog Music!

Stereophonics – Discografia Completa

Álbuns de Estúdio:
Word Gets Around (1997)
Performance and Cocktails (1999)
Just Enough Education to Perform (J.E.E.P.) (2001)
You Gotta Go There to Come Back (2003)
Language. Sex. Violence. Other? (2005)
Pull the Pin (2007)
Keep Calm and Carry On (2009)
Graffiti on the Train (2013)
Keep the Village Alive (2015)
Scream Above the Sounds (2017)
Kind (2019)
Oochya! (2022)

Álbuns Ao Vivo:
Live from Dakota (2006)

Compilações:
Decade in the Sun: Best of Stereophonics (2008)

EPs e Lançamentos Especiais (seleção):
Local Boy in the Photograph EP (1997)
Step on My Old Size Nines EP (2001)
Traffic (Live) (1998)
(A banda também possui diversos singles avulsos lançados ao longo da carreira.)

Projetos Paralelos:
Embora não façam parte da discografia da banda, vale citar o projeto paralelo de Kelly Jones:
Far From Saints – Far From Saints (2023) – com Kelly Jones, Austin Jenkins e Patty Lynn.

Pesquisa: Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Amy Winehouse - Back to Black

Amy Winehouse - Back to Black
Eu sempre amei a musicalidade dos anos 50 e 60. Certo dia, ouvindo rádio, começou a tocar a nova música da Amy Winehouse! Fiquei completamente surpreso, pensando estar ouvindo uma música antiga, de uma cantora que não conhecia. Claro, estava errado. Amy Winehouse era uma artista moderna, mas que havia se inspirado não apenas na musicalidade das girl groups da Motown (The Ronettes, The Supremes, etc), mas também em seu visual. Não havia nada parecido com ela naquela época, era uma cantora com vocal e estilo completamente singulares! E vocês podem imaginar minha cara quando a vi pela primeira vez no palco, com aquele cabelo dos anos 60, estilo bolo de noiva! Era algo surreal demais para ser verdade. 

E pelo visto não foi apenas esse que escreve essas linhas que ficou chocado e admirado com seu talento. Com esse mesmo álbum ela faria história no Grammy, vencendo cinco prêmios em uma só noite - inclusive o de melhor disco do ano! Tudo merecido! Esse álbum é mesmo um primor, um disco que era um espelho e um reflexo da própria cantora. As letras, muito autorais, mostrava a história de uma personagem (ela mesma, se pensarmos bem) lutando e perdendo a batalha para seus vícios e amores tóxicos. Ela assim voltava, digamos, para o lado negro da vida. Uma pena que tudo era tão real que acabaria mesmo em tragédia. Amy Winehouse se auto destruiu em pouco tempo. Lamento que ela tenha levado essa sua personagem tão a sério! 

Amy Winehouse - Back to Black (2006)
Rehab
You Know I'm No Good 
Me & Mr Jones 
Just Friends 
Back to Black
Love Is a Losing Game
Tears Dry on Their Own
Wake Up Alone
Some Unholy War
He Can Only Hold Her 
Addicted

Pablo Aluísio. 

Guia Completo: Amy Winehouse - Back to Black

Nasceu de um coração partido
Amy escreveu a maior parte do álbum após o fim de seu relacionamento com Blake Fielder-Civil — que acabou se tornando seu marido depois. As letras são confissões diretas de dor, ciúme e recaída emocional. O título Back to Black simboliza “voltar à escuridão” (black), tanto no amor quanto na luta contra o vício e a depressão.

Gravado em apenas algumas semanas
Apesar de sua profundidade, o álbum foi gravado rapidamente — em cerca de 3 a 4 semanas, entre Miami e Nova York, sob produção de Mark Ronson e Salaam Rem. Amy gravava as vozes em uma ou duas tomadas, quase sempre sem retoques.

Som retrô inspirado nos anos 1960
Mark Ronson buscava recriar o espírito das girl groups da Motown (The Ronettes, The Supremes).
Por isso, usou instrumentos analógicos, reverbs vintage e arranjos de metais e cordas típicos da época. Amy dizia que queria que o disco soasse como “música que minha avó escutaria, mas com palavrões”.

“Rehab” foi escrita em 15 minutos
O produtor Mark Ronson contou que Amy lhe disse casualmente: “Meu pai quis me mandar pra reabilitação, mas eu disse não, não, não.” Ronson achou a frase perfeita para uma música — e em 15 minutos eles escreveram “Rehab”, que se tornaria o maior sucesso de sua carreira.

A capa tem um significado escondido
A foto de Amy sentada em uma cadeira contra uma parede azul representa fragilidade e isolamento, contrastando com seu visual de diva soul.
A ideia veio da fotógrafa Mischa Richter, que quis mostrar “a mulher por trás da persona pública”.

O álbum quase se chamou “Black to Black”
Amy originalmente sugeriu o título Black to Black, mas Ronson achou que “Back” soava melhor e trazia um duplo sentido mais poético — “voltar para o preto”, “voltar para o vazio”.

Influências musicais
Amy se inspirou em grupos vocais antigos como The Shangri-Las e The Ronettes, groups femininos vocais dos anos 60; que ela pessoalmente adorava ouvir desde criança. Também sempre citava a cantora Sarah Vaughan e artistas do passado como Ray Charles e Dinah Washington. 

“Love Is a Losing Game” era sua música favorita
Amy chegou a dizer que era “a única música que realmente a fazia chorar”. George Michael e Prince declararam admiração por essa faixa — Prince chegou a tocá-la em seus shows.

“Tears Dry on Their Own” usa base de Marvin Gaye
A faixa sampleia a clássica “Ain’t No Mountain High Enough”, de Marvin Gaye e Tammi Terrell.
Amy escreveu a letra antes da melodia e só depois percebeu que encaixava perfeitamente na harmonia da canção de Gaye.

O sucesso veio acompanhado da tragédia
Com o estouro mundial de Back to Black, Amy entrou sob enorme pressão midiática. O sucesso, paradoxalmente, aprofundou seus problemas com álcool e drogas — e o álbum acabou se tornando um espelho profético de sua autodestruição. Cinco anos depois, em 2011, Amy faleceu aos 27 anos, entrando no famoso “Clube dos 27”.

Recordista no Grammy
Amy foi a primeira artista britânica a vencer cinco Grammys em uma só noite (2008) — algo histórico até então. Ela assistiu à cerimônia de Londres, por não conseguir visto para entrar nos EUA devido a problemas judiciais.

“Valerie” não faz parte do álbum original
Apesar de ser um dos maiores sucessos associados a Amy, “Valerie” foi gravada para o álbum Version (2007) de Mark Ronson, e entrou apenas na edição deluxe de Back to Black.

O álbum venceu 5 Grammy Awards. Foi assim premiado nas categorias de Álbum do ano, Gravação do Ano ("Rehab"), Canção do Ano ("Rehab"), Melhor Artista Revelação e Melhor Álbum Pop Vocal. 

No total o álbum vendeu 20 milhões de cópias ao redor do mundo. Foi considerado como um dos melhores álbuns da década de 2000 pela revista Rolling Stone. Seis singles foram extraídos do disco, todos com boas vendas comerciais. 

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Oasis - Definitely Maybe

Hoje o Oasis é muito lembrado pelas declarações dos irmãos Gallagher na imprensa. No meio de muita lorota e brigas internas o Oasis vai sobrevivendo ano após ano, apesar dos inúmeros boatos que vão se separar de vez. Não é para tanto. Embaixo da polêmica e da falta de educação dos irmãos (o que destoa totalmente da imagem de povo super educado dos britânicos) está a música que eles produzem e isso é o que realmente importa no final das contas. Definitely Maybe é muito provavelmente o melhor álbum de estreia de um grupo de rock britânico nos últimos vinte anos. Embalados pelo sucesso do single Live Forever que chegou ao primeiro lugar poucos dias antes do lançamento do álbum o Oasis rapidamente chegou ao topo da parada britânica vendendo milhões de cópias desde então. O CD realmente é inovador, hoje seu impacto está um pouco amenizado pois tantas bandas seguiram os passos do Oasis que o frescor de novidade de quem o ouviu em 1994 se dissipou bastante, de tão imitados o Oasis acabou virando banal. De qualquer forma a jovialidade e a inovação de canções como Up in the Sky, Live Forever, Slide Away e Rock´n´Roll Star permanecem firmes, mesmo após passados mais de dez anos de sua gravação.

O disco foi aclamado pela imprensa especializada inglesa na ocasião de seu lançamento sendo considerado uma espécie de salvação do rock britânico, que vinha muito mal nas paradas na época. Embora ninguém ainda soubesse prever o que iria acontecer, se o grupo iria confirmar o talento de sua disco de estreia ou desaparecer como tantos outros, os críticos resolveram apostar no novo som que surgia naquele momento. Ao longo dos anos o grupo não iria decepcionar quem tinha apostado em sua sucesso. Eles iriam evoluir ainda mais musicalmente. Infelizmente também iriam como poucos brigar internamente (e publicamente), trocar ofensas com outros artistas, demitir antigos membros, passar por novas formações e aparecer com frequência nos tablóides britânicos. No saldo final nada disso importa. A única coisa que se mantém e é realmente relevante é o talento do Oasis, que se assemelha a um bom vinho, quanto mais tempo passa melhor fica.

Oasis - Definitely Maybe (1994) / 1. Rock 'n' Roll Star / 2. Shakermaker / 3. Live Forever / 4. Up in the Sky / 5. Columbia / 6. Supersonic / 7. Bring It on Down / 8. Cigarettes & Alcohol / 9. Digsy's Dinner / 10. Slide Away / 11. Married with Children"

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Discografia Oasis


Discografia Oasis

Álbuns de Estúdio:
Definitely Maybe (1994)
(What’s the Story) Morning Glory? (1995)
Be Here Now (1997)
Standing on the Shoulder of Giants (2000)
Heathen Chemistry (2002)
Don’t Believe the Truth (2005)
Dig Out Your Soul (2008)

Coletâneas e Lançamentos Especiais:
The Masterplan (1998) 
Stop the Clocks (2006)
Time Flies... 1994–2009 (2010)

Álbuns ao vivo:
Familiar to Millions (2000) 
Knebworth 1996 (2021) 

Pesquisa: Pablo Aluísio. 

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Nirvana - Nevermind

Nirvana - Nevermind
O tempo passa rápido demais. Parece que foi ontem que "Nevermind" chegou nas lojas mas lá se vão 20 anos desde o seu lançamento. A data comemorativa não poderia passar em branco por aqui. O Rock na época vinha em longo declínio, sem inovação, com o cenário musical lotado das chamadas bandas farofas - ou seja, muita pose, muito laquê no cabelo e pouca relevância sonora. Era um ambiente tão medíocre que o jovem que gostava de rock no começo dos anos 90 tinha mesmo que buscar no passado cantores e grupos de qualidade para ouvir. Era exatamente o que eu mesmo fazia naquela época pois ouvia não só os grandes clássicos (Elvis, Beatles, etc) como os chamados dinossauros do rock, grupos dos anos 60 e 70 como Pink Floyd e The Doors. E então no meio dessa pasmaceira eis que surgiu um novo grupo, realmente inovador e com um som forte, de pegada genuinamente roqueira, o Nirvana.

Na época o grupo foi relacionado ao chamado som de Seattle, uma feia, cinza e chuvosa cidade americana que nunca antes tinha se destacado mundialmente do ponto de vista cultural. Até um termo foi criado, Grunge (a imprensa adora mesmo rótulos). O mais curioso de tudo é que a maioria dessas informações eram equivocadas. O Nirvana não era de Seattle, mas sim de uma cidadezinha chamada Aberdeen e não fazia parte de movimento nenhum. Kurt Cobain, o vocalista, compositor e líder do grupo, não era e nunca foi parte de qualquer movimento cultural. Ele fazia uma música muito pessoal, refletindo aspectos de sua vida, sem se importar em fazer parte de qualquer tipo de rótulo inventado pela imprensa americana. "Nevermind" é a obra prima desse grupo que queiram ou não marcou época. Embora a frase possa causar polêmica o fato é que o Nirvana em essência foi uma banda de um disco só, já que o primeiro CD do grupo, "Bleach" nada mais era do que uma demo um pouquinho mais bem produzida. Da mesma forma seu último trabalho, "In Utero", foi severamente prejudicado pela decadência física e psicológica de seu mentor, já naquela altura totalmente corroído pelo forte vicio em heroína.

"Nevermind" por sua vez passa por cima de qualquer tipo de crítica que tente desvalorizar seu impacto na cultura roqueira dos anos 90. É um CD com faixas viscerais que a despeito de sua crueza rude e primitiva (como convém a um bom trabalho de punk rock) ainda mantém uma produção de excelente nível técnico, mérito é claro para o excelente produtor Butch Vig, um verdadeiro craque no setor. Kurt Cobain mostra ao longo da seleção que não bastava apenas posar de rebelde e usar roupas ridículas como os grupos que estavam na parada naquela época mas sim colocar sua alma em cada verso, em cada refrão. Nesse aspecto o cantor e compositor era realmente genial. Em suas músicas Kurt injetava aspectos reais de sua vida, sem pose, sem falsidades. Produtos culturais com tanta alma assim acabam virando ícones ou marcas e "Nevermind" de certa forma cumpre a regra que tanto conhecemos. Um disco que resume o melhor do que foi produzido na década de 1990. Quem viveu sabe perfeitamente do que estou falando.

Nirvana - Nevermind (1991)
1. Smells Like Teen Spirit
2. In Bloom
3. Come as You Are
4. Breed
5. Lithium
6. Polly
7. Territorial Pissings
8. Drain You
9. Lounge Act
10. Stay Away
11. On A Plain
12. Something in the Way

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de novembro de 2025

Nirvana - Discografia


Nirvana - Discografia

Álbuns de Estúdio: 
Bleach (1989)
Nevermind (1991)
In Utero (1993)

Álbuns ao Vivo e Póstumos: 
MTV Unplugged in New York (1994)
From the Muddy Banks of the Wishkah (1996)
Nirvana (2002)
With the Lights Out (2004)
Sliver: The Best of the Box (2005)
Live at Reading (2009)

EPs e Compilações: 
Hormoaning (1992)
Incesticide (1992)

Obs: Em negrito os discos que já foram comentados aqui em nosso blog. Em breve publicaremos todos os demais, completando a coleção do grupo. 

Pesquisa: Pablo Aluísio. 

sábado, 25 de outubro de 2025

Lançamentos do Rock Inglês - Outubro de 2025

Aqui estão alguns dos principais lançamentos de rock inglês previstos para outubro de 2025:

Richard Ashcroft – Lovin' You
Lançamento: 10 de outubro
O sétimo álbum solo de Ashcroft, conhecido por seu trabalho com o The Verve, apresenta uma abordagem mais romântica e introspectiva. O single de estreia, "Lover", foi lançado em maio. 

Idlewild – Idlewild
Lançamento: 3 de outubro
O décimo álbum da banda escocesa traz uma sonoridade coesa e madura, com influências do indie rock britânico clássico. O vocalista Roddy Woomble contribuiu para a composição e arte do álbum. 

Creeper – Sanguivore II: Mistress of Death
Lançamento: 31 de outubro
A sequência do álbum de 2023 da banda inglesa mistura elementos de horror gótico com rock teatral. Singles como "Headstones" e "Blood Magick (It's a Ritual)" já foram lançados.

Florence and the Machine – Everybody Scream
Lançamento: 31 de outubro
O sexto álbum da banda liderada por Florence Welch explora temas de misticismo e introspecção emocional, com influências de folk e horror. A faixa-título foi lançada como single principal. 

Ashnymph – Singles "Saltspreader" e "Mr Invisible"
Lançamentos: Outubro
A nova banda britânica mistura rock alternativo com influências de música eletrônica e psicodélica. Os singles foram bem recebidos pela crítica especializada. The Guardian

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Lançamentos do Rock Americano - Outubro 2025

 
Lançamentos de rock americano em outubro de 2025:

Principais lançamentos de álbuns de rock dos EUA

Artista / Banda Álbum Data Comentário
AFI Silver Bleeds the Black Sun... 3 de outubro de 2025 O 12º álbum de estúdio da banda. Mistura post-punk / gothic rock com uma estética mais sombria. (Wikipedia)
Thrice Horizons/West 3 de outubro de 2025 Alternativa / post-hardcore. Retorno bastante aguardado. (Wikipedia)
Rocket R Is for Rocket 3 de outubro de 2025 Álbum de estreia, com guitarras fortes e uma produção que remete ao rock alternativo dos anos 90. (Wikipedia)

Lançamentos recentes e previstos de rock / gêneros próximos nos EUA para outubro de 2025:


Alguns destaques

Artista / Banda Álbum / Single Data Observações
Yellowcard Better Days 10 de outubro de 2025 Novo álbum dos EUA, após reunião da banda. (Wikipedia)
All Time Low Everyone’s Talking! 17 de outubro de 2025 Pop-punk / rock alternativo americano. (Wikipedia)
Michael Schenker Group Don’t Sell Your Soul 3 de outubro de 2025 Clássico / hard rock. (New Releases Now)
Pavlov’s Dog Wonderlust 3 de outubro de 2025 Rock progressivo / clássico. (New Releases Now)

Principais lançamentos de outubro de 2025

Data Artista / Banda Álbum / EP / Single Observações
3 de outubro Michael Schenker Group Don’t Sell Your Soul Um novo álbum no estilo hard rock / clássico. (New Releases Now)
3 de outubro Pavlov’s Dog Wonderlust Rock clássico / prog rock. (New Releases Now)
10 de outubro All Time Low Everyone’s Talking! Pop-punk / rock alternativo. (Loudwire)
10 de outubro (Diversos) Lançamentos de rock / metal diversos Na lista de “Hard Rock + Metal Album Release Calendar” aparecem vários lançamentos no gênero rock/metal para esse dia. (Loudwire)
17 de outubro 84 Tigers Nothing Ends Aparece na lista de lançamentos de metal/rock para outubro. (Loudwire)
31 de outubro Creeper Sanguivore II: Mistress of Death Mistura de rock gótico / teatral — embora a banda seja britânica, aparece nas listas de lançamentos rock/metal. (Loudwire)
10 de outubro (CD/LP) Dropkick Murphys For the People (edição física) O álbum já estava disponível digitalmente, mas a versão física sai em 10 de outubro. (Wikipedia)
10 de outubro Arch Enemy Blood Dynasty (edição deluxe) Parte dos lançamentos metal/rock listados para esse dia. (Loudwire)


quarta-feira, 8 de outubro de 2025

U2 - Rattle and Hum

U2 - Rattle and Hum
O U2 está até hoje por aí, então é normal as pessoas não o verem apenas como um grupo de rock da década de 80. Bono conseguiu sempre manter o nome da banda na ordem do dia, seja inserindo o grupo para tocar em shows apoteóticos, seja defendendo as boas causas na TV e nos noticiários. Sua personalidade política ajudou muito nesse processo. Hoje o grupo é bastante reverenciado como um dos maiores da história do Rock mas houve época em que o U2 era considerado mais um daqueles grupos de rock que somem após algum tempo. Acompanhei toda a carreira de Bono e cia e meu primeiro disco da banda foi justamente esse duplo “U2 – Rattle and Hum”, uma bela trilha sonora do documentário de mesmo nome que mostrava uma das concorridas turnês do grupo irlandês nos EUA durante a década de 80. O repertório é dos melhores pois é formado por alguns dos maiores sucessos do conjunto. Assim tempos faixas que foram gravadas ao vivo, no calor das apresentações pela América afora e outras que foram registradas em estúdio. Esse último pacote de canções é o que há de melhor dentro do álbum. Isso porque o U2 foi até Memphis, um dos berços do Rock e seus integrantes fizeram questão de gravar na lendária Sun Records, a pequena gravadora que revelou Elvis Presley para o mundo.

Como se não bastasse o disco ainda conta com a preciosa participação de Bob Dylan na canção "Love Rescue Me", uma balada com toques de blues choroso. E o que dizer do encontro com o mito B.B. King na maravilhosa  "When Love Comes to Town"? A essência do mais genuíno Blues americano está aqui, com pitadas do som irlandês do U2. A mistura se revela das mais felizes e marcantes. Para finalizar o U2 reuniu um fantástico coro vocal feminino negro, formando no bairro do Harlem em Nova Iorque, para gravar a faixa “"I Still Haven't Found What I'm Looking For" ao vivo no templo do Madison Square Garden. Como se vê o U2 foi fundo nas raízes da música americana, resgatando o que há de mais autêntico em sua musicalidade. Para fechar com chave de ouro só faltava mesmo os Beatles. E eles estão lá também, numa versão envenenada de Helter Skelter. Perfeita a nova releitura de uma das mais significativas canções do quarteto de Liverpool. Não diria que é o melhor disco do U2 pois essa afirmação seria temerária uma vez que esse é um grupo de rock que já passou por tantas fases e vertentes que fica até complicado classificar algo como o melhor. Mesmo assim posso dizer que “Rattle and Hum” é certamente um dos melhores momentos desses irlandeses que pelo menos nessa turnê se sentiram como verdadeiros ianques fundadores do mais popular gênero musical da história.

U2 – Rattle and Hum (1988)
Helter Skelter
Van Diemen's Land
Desire
Hawkmoon 269
All Along the Watchtower
I Still Haven't Found What I'm Looking For
Freedom for My People
Silver and Gold
Pride (In the Name of Love)
Angel of Harlem
Love Rescue Me
When Love Comes to Town
Heartland
God Part II
The Star Spangled Banner
Bullet the Blue Sky
All I Want Is You
 
Pablo Aluísio.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

A-ha - Scoundrel Days

Segundo disco do A-ha. O primeiro álbum como todos sabemos fez bastante sucesso mas nada se compararia ao que aconteceria nesse segundo disco. Lançado nos EUA em 1986 o grupo logo estourou novamente nas paradas, abrindo mais portas na América para eles. Não é para menos pois "Scoundrel Days" está cheio de grande sucessos com destaque para a simbólica e nostálgica "Cry Wolf", que até hoje arrepia por seu refrão pegajoso e marcante. Outro ponto que ajudou muito o A-ha por essa época foi o advento da popularidade do canal MTV.

Hoje em dia ela está em baixa por uma série de fatores (inclusive no Brasil está literalmente fechando suas portas) mas na década de 80 a MTV era o canal que todo jovem sintonizava. O A-ha assim surgiu como algo exótico e diferente, afinal os americanos não sabiam (como ainda hoje não sabem) o que era a Noruega ou onde ela ficava no mapa. Só sabiam que era um país muito frio e distante que conquistava as paradas americanas através desse trio de caras de nomes pra lá de esquisitos. Com as portas abertas o grupo aproveitou cada espaço, cada programa na TV americana para ganhar fama e divulgar de quebra sua música. Tanta divulgação surtiu efeitos bem positivos pois esse é seguramente um dos discos do A-ha com o maior número de hits FM da história do grupo.

Todas as faixas são destaques, de uma forma ou outra. A canção título é uma balada muito bem escrita, seguindo a tendência de dar nome ao disco como aconteceu em seu primeiro álbum. Gosto muito dos arranjos inspirados de "October" e "The Swing of Things". O mesmo pode-se dizer da simpática e cativante "Maybe, Maybe" que me lembra e muito o clima descontraído e levemente despretensioso das músicas dos anos 50. A canção mais marcante é certamente "Cry Wolf" mas gostaria de chamar a atenção para a diferente "Manhattan Skyline" que em minha opinião é uma das gravações mais simbólicas do som que se fazia na década de 80. Arranjos, letras, tudo nos remete para aqueles anos. Sinal que o som do A-ha ficou datado? Não diria isso, na verdade é apenas a prova que a música que eles fizeram cativou bastante, mesmo após tantos anos, afinal de contas você só se lembrará daquilo que realmente ficou gravado em sua memória não é mesmo? Maior prova que o A-ha não é uma banda descartável como se diz por ai não há.

A-ha - Scoundrel Days (1986)
Scoundrel Days
The Swing of Things
I've Been Losing You
October
Manhattan Skyline
Cry Wolf
We're Looking for the Whales
The Weight of the Wind
Maybe, Maybe
Soft Rains of April

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

A-ha - 10 Curiosidades sobre Scoundrel Days

A-ha - 10 Curiosidades sobre Scoundrel Days
1. Segundo álbum, mas com um tom bem mais sombrio
Lançado em 6 de outubro de 1986, Scoundrel Days foi o segundo disco do A-ha, sucedendo o sucesso estrondoso de Hunting High and Low (1985). Ao contrário do primeiro, que tinha uma sonoridade mais pop e otimista, este traz letras mais introspectivas e climas sombrios, refletindo a pressão da fama e o cansaço da turnê mundial.

2. O título vem de uma música sobre desesperança
A faixa-título, Scoundrel Days, abre o álbum e fala sobre um mundo em colapso, com uma sensação quase apocalíptica. O próprio Morten Harket disse que ela representa o estado mental da banda na época — “um mundo bonito, mas perigoso”.

3. Mistura de tecnologia e melancolia
O álbum marca uma evolução na produção: o A-ha usou sintetizadores de ponta da Roland e Fairlight, misturados a guitarras e baterias reais. Isso criou o som característico do disco — sintético, mas emocional.

4. “Manhattan Skyline” tem duas metades distintas
Uma das canções mais queridas do álbum, Manhattan Skyline, começa como uma balada suave e de repente explode num rock pesado, com guitarras agressivas. Essa ideia veio de Magne Furuholmen (tecladista), que quis fundir duas músicas diferentes que a banda tinha começado separadamente.

5. “Cry Wolf” foi um dos singles de maior sucesso
Lançada como single, Cry Wolf alcançou o Top 10 em vários países europeus e até hoje é uma das mais tocadas em shows. Curiosamente, o título foi inspirado na fábula do “menino que gritou lobo”, simbolizando a perda da inocência.

6. Morten gravou vocais em apenas uma tomada
O vocal de Morten Harket em I’ve Been Losing You foi, segundo relatos de Alan Tarney (produtor), feito em uma única tomada. A potência e emoção da performance impressionaram até os engenheiros de som do estúdio.

7. Capa com atmosfera de pintura norueguesa
A capa foi criada por Jørgen Harre, com design de Kjell Torriset, artista norueguês que também trabalhou em Stay on These Roads. O visual lembra uma paisagem fria e melancólica, refletindo bem o clima do disco.

8. Mais sucesso na Europa do que nos EUA
Apesar do A-ha ainda ser associado ao hit Take On Me nos Estados Unidos, Scoundrel Days teve muito mais sucesso na Europa, onde consolidou a banda como um grupo artístico, não apenas “de um hit só”.

9. Um álbum “de amadurecimento”
Muitos críticos e fãs o consideram o melhor álbum da carreira do A-ha — o momento em que o trio deixou de ser um fenômeno teen para se tornar uma banda madura, experimental e autêntica.

10. Várias músicas permanecem no repertório ao vivo
Até hoje, I’ve Been Losing You, Cry Wolf e Manhattan Skyline estão entre as mais tocadas nos shows. Elas mostram o equilíbrio perfeito do A-ha entre melodia pop e melancolia escandinava.

domingo, 5 de outubro de 2025

A-ha - Discografia Comentada

Discografia Comentada - A-ha
A-ha – Hunting High and Low (1985)
Disco de estreia do A-ha. Eles assinaram com a Warner Bros, uma grande gravadora e não decepcionaram nas paradas. Com o clip de "Take on Me" passando na MTV, numa bem feita mistura de animação e pessoas reais, o grupo conquistou o mercado americano. Inclusive um fato curioso é saber que esse álbum continua sendo até hoje o maior sucesso do A-ha nos Estados Unidos. Além da música já citada se tornaram hits as faixas "Hunting High and Low" e "The Sun Always Shines on T.V.". / A-ha – Hunting High and Low (1985): Take on Me / Train of Thought / Hunting High and Low / The Blue Sky / Living a Boy's Adventure Tale / The Sun Always Shines on T.V. / And You Tell Me / Love Is Reason / I Dream Myself Alive / Here I Stand and Face the Rain.

A-ha - Scoundrel Days (1986)

Um ano após o sucesso do primeiro disco o A-ha chegou no mercado com seu tão esperado segundo álbum de inéditas. O maior sucesso desse LP foi a faixa "Cry Wolf" que invadiu as rádios de todo o mundo. A balada tema do álbum, a introspectiva "Scoundrel Days" também fez sucesso. Esse disco se destacou também pela quantidade de hits nas rádios, com especial atenção para as faixas "Maybe, Maybe", "October", "he Swing of Things" e "I've Been Losing You". Se formos analisar bem quase todo o disco fez sucesso. Incrível!  / A-ha - Scoundrel Days (1986): Scoundrel Days / The Swing of Things / I've Been Losing You / October / Manhattan Skyline / Cry Wolf / We're Looking for the Whales / The Weight of the Wind / Maybe, Maybe / Soft Rains of April.

A-ha - Stay On These Roads (1987)

Terceiro álbum oficial do trio. Esse disco também foi farto em hits. A canção "The Living Daylights" entrou na trilha sonora de um filme de James Bond. "You Are the One" é até hoje lembrada como um dos maiores sucessos do A-ha. "The Blood That Moves the Body" é outro destaque e a balada tema "Stay On These Roads" cansou de tocar nas festas e bailes da época. Esse foi o último disco de grande sucesso mundial da discografia do A-ha. / A-ha - Stay On These Roads (1987): Stay on These Roads / The Blood That Moves the Body / Touchy! / This Alone Is Love / Hurry Home / The Living Daylights / There's Never a Forever Thing / Out of Blue Comes Green  / You Are the One / You'll End up Crying.

A-ha - East of the Sun, West of the Moon (1990)
Com o fim dos anos 80 o A-ha deu adeus ao seu período de maior sucesso musical. A pop music tomava outros rumos e o grupo procurou por novas musicalidades. Esse é um disco com sabor de fim de festa mesmo, onde apenas duas faixas se tornaram hits. "Crying in the Rain" era um cover de uma antiga música dos anos 50, da dupla The Everly Brothers. A versão do A-ha ficou muito bonita e caprichada. "Early Morning" também fez sucesso, mas em menor escala. Nenhuma das outras faixas do disco, por melhores que fossem, viraram sucesso. / A-ha - East of the Sun, West of the Moon (1990) Crying in the Rain / Early Morning / I Call Your Name / Slender frame / East of the sun / Sycamore leaves / Waiting for Her / Cold River / The Way We talk / Rolling Thunder / (Seemingly) Nonstop July.

A-ha - Memorial Beach (1993)
Pessoalmente considero um dos melhores discos do A-ha, só com músicas e melodias belas e bonitas, porém comercialmente o disco não fez sucesso. Nenhuma faixa se sobressaiu no mercado mundial, nas paradas de sucesso. A gravadora até se esforçou para divulgar "Dark Is the Night for All" (Linda faixa do disco) e "Move to Memphis", mas sem maiores resultados. Como o disco não fez o sucesso esperado o grupo resolveu dar um tempo. Eles não se separaram, mas ficaram anos sem gravar nada de novo nos estúdios.  / A-ha - Memorial Beach (1993): Dark Is the Night for All / Move to Memphis / Cold as Stone / Angel in the Snow / Locust / Lie Down in Darkness / How Sweet It Was / Lamb to the Slaughter / Between Your Mama and Yourself / Memorial Beach.

A-ha - Minor Earth Major Sky (2000)
Depois de sete anos sem lançar nada o A-ha retornou ao mercado. O vinil havia morrido e agora todos os seus lançamentos chegariam nas lojas no formato CD. Esse aqui foi seu álbum de retorno, que ficou conhecido pelos fãs como o álbum do avião no deserto do A-ha. A sonoridade musical mudou bastante e esse trabalho tem um estilo todo diferenciado. Pessoalmente gostei do resultado. Circulou apenas entre os fãs do grupo. Foi elogiado pela crítica, mas novamente não fez qualquer sucesso comercial. Foi um bom retorno apenas. / Minor Earth Major Sky (2000): Minor Earth Major Sky / Little Black Heart / Velvet / Summer Moved On / The Sun Never Shone That Day / To Let You Win / The Company Man / Thought That It Was You / I Wish I Cared / Barely Hanging On / You'll Never Get Over Me / I Won't Forget Her / Mary Ellen Makes the Moment Count / Summer Moved On (remix) / Minor Earth Major Sky (remix) / Velvet (Stockholm mix).

A-ha - Lifelines (2002)
Álbum forte, muito bem gravado, com músicas excelentes. Virou hit no norte da Europa, vendendo muito bem nos mercados da Alemanha, Holanda, países escandinavos e algumas ex-repúblicas soviéticas. Porém foi um sucesso, como se pode ver, bem local, não chegando ao resto do mundo, que aliás só fez perder um dos trabalhos mais consistentes dessa banda da Noruega. / A-ha - Lifelines (2002): 1. Lifelines / 2. You Wanted More / 3. Forever Not Yours / 4. There's a Reason for It / 5. Time & Again / 6. Did Anyone Approach You? / 7. Afternoon High / 8. Oranges on Appletrees / 9. A Little Bit / 10. Less Than Pure / 11. Turn the Lights Down / 12. Cannot Hide / 13. White Canvas / 14. Dragonfly / 15. Solace.

A-ha - Foot of The Mountain (2009)
Para o público em geral esse lançamento do A-ha passou em brancas nuvens. Eles já não eram os adolescentes bonitinhos dos anos 80, algo que os fez se tornarem famosos no mundo todo. Agora, músicos experientes, eles se voltaram mais para o lado artístico de seu trabalho. É outro belo CD do trio, com faixas muito bem compostas e gravadas. Um primor musical certamente. Se não fez o sucesso esperado, isso é realmente de menor importância.  / A-ha - Foot of The Mountain (2009): The Bandstand / Riding The Crest / What There Is / Foot Of The Mountain / Real Meaning / Shadowside / Nothing Is Keeping You Here / Mother Nature Goes To Heaven / Sunny Mystery / Start The Simulator.

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de outubro de 2025

Madonna - Like a Virgin

Madonna - Like a Virgin 
Madonna volta ao Brasil agora e por essa razão resolvi escrever um pouco sobre o disco que a transformou na estrela que ainda é hoje em dia. Like a Virgin é o álbum da vida de Madonna. Seu primeiro disco é interessante mas ela ainda surgia muito crua e inexperiente. Em Like a Virgin porém veio a grande transformação em superstar. Era os anos 80 e quando mais exagerado fosse o visual e os sintetizadores melhor. Uma dose de polêmica também era muito bem-vinda. Pois bem, Like a Virgin tinha tudo isso em doses generosas. Madonna se aliou ao produtor Nile Rodgers e ele conseguiu com raro brilhantismo transformar as ideias de Madonna para o disco em um LP muito bem produzido, com raro faro para estourar nas paradas. Cada música foi exaustivamente trabalhada por Rodgers. A intenção era obviamente alcançar um estouro de vendas e ele ao lado de sua artista conseguiu isso. Like a Virgin vendeu 35 milhões de cópias, um número praticamente inimaginável para as cantoras de hoje em dia. Na época não havia pirataria, nem internet, assim quem quisesse ouvir Madonna tinha que necessariamente comprar o vinil nas lojas. Hoje em dia o tal LP é algo estranho para as novas gerações mas para os jovens da década de 80 ele era a única alternativa para ouvir seus ídolos.

Como não poderia deixar de ser o álbum Like a Virgin é lotado de hits. "Material Girl", "Like a Virgin", "Into the Groove" (que foi incluída depois em uma segunda tiragem do disco), "Over and Over","Shoo-Bee-Doo" e "Dress You Up". Essas faixas tocavam o tempo todo, em todas as rádios, o dia inteiro. É literalmente impossível alguém que tenha vivido na década de 80 que não conheça todas elas."Material Girl" e "Like a Virgin" trazem a essência de Madonna. As letras falam de uma nova mulher, mais livre, dona de si, que deixa as amarras moralistas de lado para assumir um lado mais feminino, mais despudorado até. A própria Madonna usava "Like a Virgin" como uma paródia para os costumes e tabus sexuais da época. A virgindade, a suposta pureza que a sociedade exigia das mulheres, tudo isso era satirizado pela cantora. Nem preciso dizer que esse tipo de mensagem, aliada a um visual ousado e uma campanha muito bem pensada de marketing por parte da Warner, transformaram Madonna em um sucesso musical só comparado na época a Michael Jackson, que vinha de seu ultra sucesso "Thriller" (falaremos sobre ele em breve aqui no blog). O curioso é que muitos diziam que Madonna definitivamente não iria durar muito, que era uma estrela juvenil que logo seria esquecida. O tempo provou que ela tem uma forte resistência aos modismos e às modas musicais que vão e vem. De fato Madonna sobrevive. Hoje em dia ainda é considerada uma estrela, mesmo após tantos anos desse seu "Like a Virgin".  Por essa razão se você estiver mesmo a fim de entender Madonna em sua mais pura essência não deixe de ouvir Like a Virgin. Um disco fundamental nesse aspecto.

Madonna - Like a Virgin (1984)
Material Girl / Angel / Like a Virgin / Over and Over / Love Don't Live Here Anymore / Into the Groove / Dress You Up / Shoo-Bee-Doo / Pretender / Stay.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Madonna

Guia completo sobre Madonna, uma das artistas mais influentes e icônicas da história da música pop:

🎤 Madonna – Biografia da Cantora

Nome completo: Madonna Louise Ciccone
Nascimento: 16 de agosto de 1958, Bay City, Michigan (EUA)
Profissão: Cantora, compositora, atriz, produtora musical e empresária
Apelido: Rainha do Pop

Madonna cresceu em uma família católica de ascendência italiana. Sua mãe morreu quando ela tinha apenas 5 anos, o que marcou profundamente sua infância. Desde jovem, Madonna destacou-se pela determinação e independência. Mudou-se para Nova York em 1978, com apenas 35 dólares no bolso, para seguir carreira na dança, antes de se tornar uma das maiores estrelas da música mundial.

Seu estilo provocador, a reinvenção constante da imagem e a mistura de gêneros musicais fizeram dela um símbolo cultural global desde os anos 1980.


💿 Principais Álbuns de Estúdio (com ano de lançamento)

  1. Madonna (1983)

  2. Like a Virgin (1984)

  3. True Blue (1986)

  4. Like a Prayer (1989)

  5. Erotica (1992)

  6. Bedtime Stories (1994)

  7. Ray of Light (1998)

  8. Music (2000)

  9. American Life (2003)

  10. Confessions on a Dance Floor (2005)

  11. Hard Candy (2008)

  12. MDNA (2012)

  13. Rebel Heart (2015)

  14. Madame X (2019)

💽 Além desses, Madonna lançou inúmeras coletâneas de sucesso, como The Immaculate Collection (1990) e Celebration (2009), que venderam dezenas de milhões de cópias.


🌍 Popularidade e Sucesso Comercial

  • Madonna é a artista feminina mais bem-sucedida comercialmente da história, segundo o Guinness World Records.

  • Estimativa de mais de 300 milhões de discos vendidos mundialmente.

  • Possui mais de 50 singles no Top 10 da Billboard Hot 100, incluindo 12 que alcançaram o 1º lugar.

  • É também uma das artistas com maior número de turnês de sucesso, destacando-se:

    • Blond Ambition Tour (1990)

    • The Girlie Show (1993)

    • Confessions Tour (2006) — recorde de arrecadação para uma artista feminina na época.

  • Reconhecida por reinventar a estética pop e por videoclipes icônicos que moldaram o formato moderno do videoclipe musical.


Polêmicas ao Longo da Vida

Madonna construiu sua carreira desafiando tabus religiosos, sexuais e sociais, o que gerou inúmeros escândalos e debates:

  1. "Like a Virgin" (1984) – Performance provocante nos MTV Awards com vestido de noiva.

  2. "Like a Prayer" (1989) – Videoclipe com símbolos católicos, cruzes em chamas e um santo negro — gerou protestos do Vaticano e perda de patrocínio da Pepsi.

  3. Livro Sex (1992) – Publicação com fotos eróticas e fetichistas, altamente controversa.

  4. Posições políticas e religiosas – Críticas frequentes à Igreja Católica e a governos conservadores.

  5. Adaptação à idade e imagem – Sofreu críticas na mídia por performances sensuais após os 50 anos, que ela sempre rebateu defendendo o empoderamento feminino.

  6. Cirurgias e aparência física – Debate público constante sobre envelhecimento e padrões de beleza.


❤️ Vida Pessoal

  • Casamentos:

    • Casou-se com o ator Sean Penn (1985–1989).

    • Casou-se com o diretor Guy Ritchie (2000–2008).

  • Filhos:

    • Lourdes Maria Ciccone Leon (nascida em 1996, com Carlos Leon).

    • Rocco Ritchie (nascido em 2000, com Guy Ritchie).

    • Adotou quatro crianças do Malawi: David Banda, Mercy James e as gêmeas Estere e Stella.

  • Madonna é também filantropa, tendo fundado a organização Raising Malawi, que apoia crianças carentes no país africano.


🎶 Importância Musical e Cultural

Madonna não é apenas uma cantora — é uma força cultural transformadora:

  • Reinvenção constante: inovou esteticamente em cada fase — do pop dançante dos anos 80 ao eletrônico introspectivo dos 2000.

  • Influência em gerações: inspirou artistas como Britney Spears, Lady Gaga, Beyoncé, Dua Lipa e The Weeknd.

  • Pioneira em videoclipes conceituais e no uso da moda como extensão artística.

  • Empoderamento feminino: quebrou barreiras sobre sexualidade, independência e controle criativo em uma indústria dominada por homens.

  • Reconhecimentos:

    • Induzida ao Rock and Roll Hall of Fame em 2008.

    • Vencedora de 7 Grammy Awards e dezenas de prêmios internacionais.

    • Considerada pela Rolling Stone uma das 100 maiores artistas de todos os tempos.


🕊️ Resumo de Sua Importância

Madonna transformou a música pop em arte performática, combinando som, imagem, provocação e inteligência.
Sua capacidade de reinventar-se tornou-a sinônimo de longevidade artística e liberdade criativa.


quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Michael Jackson – Thriller

Michael Jackson – Thriller 
Só quem viveu os anos 80 consegue ter uma noção completa do impacto que Thriller teve no mundo musical. Esse é um álbum que realmente merece o rótulo de fenomenal. É incrível que um artista como Michael Jackson – que mesmo após o lançamento de seu disco de estréia ainda tentava se desvincular de seu passado no Jackson Five – tenha conseguido atingir tamanho êxito. E não estou falando apenas em sucesso de vendas, já que Thriller foi o álbum mais vendido de todos os tempos, mas sim de sucesso do ponto de vista artístico, musical. Mesmo que você não goste do cantor por causa de seus inúmeros problemas pessoais que o atingiram depois, é quase impossível negar a importância que Thriller teve para o mundo da música nos anos 80. Fruto do trabalho de Michael com o produtor Quincy Jones, Thriller tem um ar de jovialidade e originalidade que até hoje impressiona quem o ouve. Foi o auge de Michael Jackson, a sua obra prima, o pico – que nem ele mais conseguiria atingir depois!

Uma das características que sempre me chamaram atenção em “Thriller” era o incrível número de grandes sucessos presentes em sua seleção musical. Alíás todo o disco foi sucesso, da primeira à última faixa, sem exceções. Eu me recordo bem que nas festinhas de adolescentes da época Thriller era tocado na íntegra porque além de ser um disco extremamente popular não havia faixas ruins ou apagadas – que estavam ali apenas para completar o disco, por exemplo. Pelo contrário, Thriller só tinha sucesso, um atrás do outro, e todas as canções eram extremamente bem trabalhadas e produzidas, mostrando todo o perfeccionismo de Michael Jackson e Quincy Jones nos estúdios. Canções como “Billy Jean”, “Beat It” e a própria “Thriller” viraram verdadeiros hinos de uma geração. Para completar os videoclips (novidade para uma época ainda muito primitiva nesse aspecto) ajudaram a popularizar ainda mais as músicas. Olhando para trás podemos perceber que no fundo “Thriller” foi a glória e a desgraça de Michael Jackson. A glória porque nenhum outro artista conseguiu superá-lo nos números absurdos de cópias vendidas que esse álbum conseguiu alcançar e desgraça porque depois desse avassalador sucesso Michael Jackson nunca mais conseguiu superar o fato dele ter sido literalmente esmagado por sua própria fama e sucesso.

Michael Jackson - Thriller (1982)
1. Wanna Be Startin' Somethin 2. Baby Be Mine 3. The Girl Is Mine 4. Thriller 5. Beat It 6. Billie Jean 7. Human Nature 8. P.Y.T. (Pretty Young Thing) 9. The Lady in My Life.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Discografia Michael Jackson


Aqui está a lista dos álbuns de estúdio de Michael Jackson, em ordem cronológica, com o ano de lançamento:

Discografia Michael Jackson: 
Got to Be There – 1972
Ben – 1972
Music & Me – 1973
Forever, Michael – 1975
Off the Wall – 1979
Thriller – 1982
Bad – 1987
Dangerous – 1991

HIStory: Past, Present and Future, Book I – 1995
(Disco duplo: um com sucessos, outro com músicas inéditas)

Invincible – 2001

👉 Esses são os álbuns de estúdio oficiais de Michael Jackson como artista solo.

Além dos álbuns de estúdio em vida, Michael Jackson também teve álbuns póstumos e diversas coletâneas oficiais lançadas. Aqui vai a lista organizada:

🎶 Álbuns Póstumos

Michael – 2010
(Com faixas inéditas e colaborações com Akon, 50 Cent e Lenny Kravitz)

Xscape – 2014
(Faixas gravadas em diferentes épocas, produzidas com versões modernas e originais)

🎵 Principais Coletâneas Oficiais

Greatest Hits – HIStory, Vol. I – 1995
(Parte do álbum duplo HIStory, trazendo os maiores sucessos até então)

Blood on the Dance Floor: HIStory in the Mix – 1997
(Remixes + 5 músicas inéditas)

Number Ones – 2003
(Coletânea com os maiores sucessos que chegaram ao topo das paradas)

The Essential Michael Jackson – 2005
(Duas partes: anos da Motown + anos Epic/Sony, cobrindo toda a carreira)

King of Pop – 2008
(Coletânea lançada em diferentes países com seleções votadas por fãs)

📀 Resumindo:
Álbuns de estúdio em vida: 10
Álbuns póstumos: 2
Principais coletâneas oficiais: várias, mas destaquei as mais importantes e de maior impacto mundial.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Últimas Notícias dos Beatles


Últimas Notícias dos Beatles
  1. “The Beatles Anthology” retorna em 2025
    O projeto Anthology será reeditado e expandido ainda neste ano. Isso inclui: um novo livro (edição de 25 anos), versões remasterizadas dos álbuns Anthology 1-3, uma nova coleção de música (Anthology 4) com gravações raras e demos inéditas, e um episódio novo no documentário da série original. (NME)

  2. “Anthology 4” – novo material
    Anthology 4 incluirá 13 demos e gravações de sessões raras, além de novas mixagens de “Free As A Bird” e “Real Love”, produzidas por Jeff Lynne com tecnologia de demixing (semelhante à usada em “Now and Then”). (Radio X)

  3. Datas de lançamento

    • A coleção de música (Anthology Music Collection 2025 Edition) será lançada em 21 de novembro de 2025. (NME)

    • O documentário/restauração da série Anthology, com o episódio novo, estreia em 26 de novembro de 2025 no Disney+. (NME)

    • O novo livro (Anniversary 25th Edition) estará disponível a partir de 14 de outubro. (NME)

  4. “Now and Then” ganha reconhecimento nos Grammys
    A música “Now and Then”, considerada a última canção dos Beatles, restaurada com auxílio de IA, venceu na categoria Best Rock Performance do Grammy 2025. (Pitchfork)

  5. Biopics planejados para 2028
    A Sony, com direção de Sam Mendes, está produzindo um projeto cinematográfico em quatro filmes (cada um visto do ponto de vista de um membro dos Beatles) com lançamento previsto para abril de 2028. Os atores escolhidos incluem Paul Mescal (Paul McCartney), Harris Dickinson (John Lennon), Barry Keoghan (Ringo Starr) e Joseph Quinn (George Harrison). (Reuters)

  6. Paul McCartney fez homenagem a John Lennon
    No 85º aniversário de John Lennon (9 de outubro de 2025), Paul McCartney postou uma mensagem nas redes sociais lembrando do amigo especial, compartilhando uma foto dos dois em Abbey Road, do final dos anos 60. (Parade)

domingo, 14 de setembro de 2025

Notícias do Mundo do Rock

 Aqui vão algumas notícias recentes do mundo do rock (internacionais) desta semana:

📰 Destaques Recentes no Rock

  1. Jefferson Airplane / Jorma Kaukonen anuncia turnê de 85 anos
    O guitarrista Jorma Kaukonen, cofundador do Jefferson Airplane e do Hot Tuna, vai celebrar seus 85 anos com uma turnê especial nos EUA, começando em 1º de novembro de 2025. Também será lançado um álbum ao vivo raro de 1965 chamado Wabash Avenue. (San Francisco Chronicle)

  2. Rock & Roll Hall of Fame 2025 – apresentadores e homenageados
    A cerimônia de indução de 2025 contará com nomes como Elton John, Olivia Rodrigo, Doja Cat, Twenty One Pilots, entre outros, como apresentadores. (AP News)
    Os homenageados da edição são Bad Company, Chubby Checker, Joe Cocker, Cyndi Lauper, Outkast, Soundgarden e The White Stripes. (AP News)

  3. Rush anuncia reunião para turnê em 2026
    A lendária banda canadense Rush confirmou seu retorno aos palcos em 2026, com nova turnê norte-americana. Eles escolheram a baterista alemã Anika Nilles para ocupar o lugar deixado após a morte de Neil Peart. (The Washington Post)

  4. Oasis – guitarrista “Bonehead” se afasta de turnê por tratamento de câncer
    Paul “Bonehead” Arthurs, guitarrista fundador do Oasis, anunciou que se retirará da turnê de reunião do grupo para se dedicar ao tratamento do câncer de próstata. (New York Post)

  5. Ace Frehley cancela restante da turnê 2025 por motivos de saúde
    O ex-guitarrista do Kiss, Ace Frehley, suspendeu as datas finais de sua turnê em 2025 por recomendação médica, após uma hospitalização recente. (EW.com)

  6. Sammy Hagar anuncia álbum “The Residency”
    O veterano do rock Sammy Hagar e sua banda The Best Of All Worlds Band lançarão o novo álbum The Residency em 10 de outubro de 2025. (metaltalk.net)

  7. Alter Bridge lança novo single “What Lies Within”
    A banda lançou um novo single, “What Lies Within”, como parte da divulgação de seu próximo álbum. (therockrevival.com)
    O álbum será lançado em 9 de janeiro de 2026, e a banda já planeja turnês na Europa e nos EUA. (therockrevival.com)

  8. Ghost – álbum Skeletá
    A banda sueca Ghost lançou Skeletá em abril de 2025, seu sexto álbum de estúdio, que já chegou ao topo da Billboard nos EUA. (Wikipedia)

  9. Suede – álbum Antidepressants
    O décimo álbum da banda inglesa Suede, Antidepressants, foi lançado em 5 de setembro de 2025. O álbum tem elementos de rock gótico e pós-punk, e teve boa recepção crítica. (Wikipedia)

  10. Twenty One Pilots – álbum Breach
    O duo lançou Breach em 12 de setembro de 2025. O novo álbum combina rock alternativo, pop rock e elementos de hip-hop. É o oitavo disco da carreira deles e estreou no topo da Billboard 200. (Wikipedia)


Últimas Notícias do Oasis
  1. Paul “Bonehead” Arthurs se afasta da turnê por tratamento de câncer
    O guitarrista e membro fundador do Oasis anunciou que foi diagnosticado com câncer de próstata e precisará se afastar temporariamente da turnê para realizar tratamento. (Terra)
    Ele afirmou que respondeu bem ao tratamento até agora e pretende retornar para os shows da América do Sul em novembro. (EW.com)

  2. Novo livro de fotografias dos bastidores da banda
    Foi lançado Oasis: Trying to Find a Way Out of Nowhere, um livro de fotografias por Jill Furmanovsky com imagens raras dos bastidores da carreira da banda, editado por Noel Gallagher. (People.com)

  3. Sem planos para novo material musical
    O co-manager da banda, Alec McKinlay, afirmou que o Oasis não tem planos de gravar música nova, indicando que a turnê “Live ’25” pode ser a última grande atividade do grupo. (The Guardian)

  4. Turnê “Oasis Live ’25” e desdobramentos

    • A turnê é a primeira do Oasis desde a separação em 2009, passando por Europa, América do Norte, Ásia, Oceania e América do Sul. (Wikipedia)

    • O encerramento está previsto para os dias 22 e 23 de novembro no Morumbi, em São Paulo. (Alpha FM)

    • Liam Gallagher já fez declarações sugerindo que a turnê pode ter “outra metade” (ou seja, novas etapas ainda não anunciadas). (Alpha FM)

    • Apesar disso, a gestão da banda reafirma que não há planos para um álbum novo. (The Guardian)

  5. Liam Gallagher vira avô
    Em notícia pessoal envolvendo o vocalista, Liam Gallagher se tornou avô pela primeira vez, com o nascimento do filho de sua filha Molly. (The Sun)

sábado, 13 de setembro de 2025

Últimas Notícias de Taylor Swift


Últimas Notícias de Taylor Swift
  • Taylor lançará um filme-concerto chamado Taylor Swift: The Eras Tour – The Final Show junto com uma série documental em seis episódios chamada The End of an Era, que estreiam em 12 de dezembro de 2025 no Disney+. (Reuters)

  • Seu novo álbum The Life of a Showgirl estreou em 1º lugar na Billboard 200, marcando o seu 15º álbum número 1. (Pitchfork)

  • O álbum vendeu impressionantes 4.002 milhões de unidades equivalentes na primeira semana, superando recordes da era moderna. (AP News)

  • Todas as faixas do álbum foram incluídas no Hot 100 Brasil, com “The Fate of Ophelia” alcançando a melhor posição inicial. (Billboard Brasil)

  • A recepção crítica ao álbum foi mista — alguns elogios pela sonoridade e visual, outras críticas quanto às letras ou originalidade. (Northeastern Global News)

  • Um museu na Alemanha foi “invadido” por fãs para ver uma pintura que muitos acreditam ter inspirado a estética do videoclipe “The Fate of Ophelia”. (AP News)

  • Apesar de ser figurinha carimbada em eventos, Taylor e Travis Kelce não compareceram ao Victoria’s Secret Fashion Show 2025, optando por uma noite mais reservada. (ELLE)

  • Designers como Vera Wang e Christian Siriano já começaram a especular sobre como será o vestido de casamento de Taylor — levando em conta seu estilo e tendências. (Page Six)

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Iron Maiden (1980)

Iron Maiden (1980)
O primeiro disco da banda britânica Iron Maiden, intitulado Iron Maiden, foi lançado em 1980 e marcou o início de uma das maiores carreiras da história do heavy metal. O álbum apresentou ao mundo o som cru e energético da chamada Nova Onda do Heavy Metal Britânico (NWOBHM), misturando velocidade punk com riffs de metal e temas sombrios. Produzido por Will Malone, o disco destacou a voz marcante de Paul Di’Anno, o baixo pulsante de Steve Harris e as guitarras afiadas de Dave Murray e Dennis Stratton, além da bateria intensa de Clive Burr. O sucesso foi imediato, impulsionando a banda a conquistar um grande público e abrir caminho para sua consolidação mundial nos anos seguintes.

O álbum Iron Maiden contém oito faixas, todas se tornando clássicos do repertório inicial da banda: "Prowler", "Remember Tomorrow", "Running Free", "Phantom of the Opera", "Transylvania", "Strange World", "Charlotte the Harlot" e "Iron Maiden". As canções variam entre o peso e a melodia, exibindo a habilidade técnica e a criatividade que se tornariam marcas registradas do grupo. Phantom of the Opera, com sua estrutura complexa, e Iron Maiden, faixa-título e hino nos shows, simbolizam o espírito inovador da banda. Este disco de estreia não apenas definiu o estilo do Iron Maiden, mas também ajudou a moldar o som do heavy metal moderno.

Iron Maiden (1980)
Prowler
Remember Tomorrow
Running Free
Phantom of the Opera
Transylvania
Strange World
Charlotte the Harlot
Iron Maiden

Chad G. Petersen. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Ghost - Skeletá

Ghost - Skeletá
O novo álbum do Ghost, intitulado Skeletá (lançado em 25 de abril de 2025), marca uma fase bastante definida na carreira da banda: as críticas têm sido majoritariamente positivas, elogiando tanto o conceito quanto a execução musical. Por exemplo, segundo a crítica da revista Kerrang!, o álbum chega ao ápice da melodia enquanto mergulha na introspecção: “Ghost alcançam pico de melodia ao mergulharem no abismo” foi uma das frases da análise. Já a plataforma The Rockpit avaliou com nota máxima (10/10), qualificando como “um álbum incrível e Ghost é uma daquelas bandas raras em uma geração”. 

Na parte dos bastidores, o líder da banda Tobias Forge assume o pseudónimo de “Gene Walker” para a produção deste disco. Ele revelou que o processo de gravação visou um tom mais humano, abordando temas como amor, arrependimento e aceitação — uma viragem relativamente mais pessoal comparada ao trabalho anterior. No que diz respeito à recepção pelo público, as reações são maioresitariamente positivas: fãs no Reddit comentam que, embora talvez não seja o seu álbum favorito da banda, “é sólido e melhor do que quase tudo que saiu no último ano”. Os comentários destacam ainda que o álbum “cresceu muito” com o tempo para muitos ouvintes. Em número de streaming e visibilidade, o disco também mostra força — singles como “Satanized” foram bem recebidos, e a crítica sublinha que Ghost continuam tendo “ganchos, assombrações e blasfêmias sagradas” em plena forma. Em resumo: tanto a crítica quanto o público parecem confortavelmente alinhados em afirmar que Skeletá é um sólido passo em frente na trajetória da banda.

Ghost - Skeletá (2025)
Peacefield 
Lachryma 
Satanized 
Guiding Lights 
De Profundis Borealis 
Cenotaph 
Missilia Amori 
Marks of the Evil One 
Umbra 
Excelsis

Chad. G. Petersen. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Discografia Eagles

Discografia Eagles
Aqui está a discografia de estúdio do Eagles, organizada em ordem cronológica de lançamento:

Álbuns de Estúdio
Eagles – 1972
Desperado – 1973
On the Border – 1974
One of These Nights – 1975
Hotel California – 1976
The Long Run – 1979
Long Road Out of Eden – 2007

Principais Álbuns ao Vivo
Eagles Live – 1980
Hell Freezes Over – 1994
Live from the Forum MMXVIII – 2020

Compilações Relevantes
Their Greatest Hits (1971–1975) – 1976 (um dos discos mais vendidos da história)
Greatest Hits Volume 2 – 1982
The Very Best of Eagles – 2003

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Discografia Pink Floyd


Discografia Pink Floyd
Lista completa dos álbuns de estúdio do Pink Floyd, organizados em ordem cronológica com os respectivos anos de lançamento:

The Piper at the Gates of Dawn – 1967
A Saucerful of Secrets – 1968
More (trilha sonora) – 1969
Ummagumma – 1969
Atom Heart Mother – 1970
Meddle – 1971
Obscured by Clouds (trilha sonora) – 1972
The Dark Side of the Moon – 1973
Wish You Were Here – 1975
Animals – 1977
The Wall – 1979
The Final Cut – 1983
A Momentary Lapse of Reason – 1987
The Division Bell – 1994
The Endless River – 2014

👉 Essa lista traz apenas os álbuns de estúdio. O Pink Floyd também lançou diversos álbuns ao vivo e coletâneas (como Delicate Sound of Thunder e Pulse), mas normalmente não entram na discografia principal. Seguindo a lista anterior dos álbuns de estúdio, aqui está a discografia complementar do Pink Floyd, incluindo álbuns ao vivo e coletâneas oficiais (em ordem cronológica):

🎵 Álbuns ao vivo
Delicate Sound of Thunder – 1988
Pulse – 1995
Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980–81 – 2000

Live at Pompeii (lançado oficialmente em DVD/CD anos depois, mas gravado em 1971 e em 2016 saiu em edição expandida)

The Endless River – Deluxe Edition (inclui gravações ao vivo de 1994, mas não é considerado um álbum ao vivo separado)

📀 Coletâneas oficiais
Relics – 1971
A Nice Pair – 1973 (reunião dos dois primeiros álbuns)
Works – 1983
Echoes: The Best of Pink Floyd – 2001
A Foot in the Door: The Best of Pink Floyd – 2011

👉 Além disso, há inúmeros box sets e relançamentos especiais (como Shine On de 1992 e The Early Years 1965–1972 de 2016), que não são exatamente novos álbuns, mas reúnem raridades, faixas inéditas e versões ao vivo.